terça-feira, 23 de abril de 2013

Linha do Tempo: 1991


A temporada de 1991, começa com uma troca no comando técnico. Depois de comandar a equipe em 35 partidas o experinete técnico Rubens Minelli sai para a entrada de Sérgio Ramirez, que faz a sua estréia na partida contra o Joinville no dia 24 de fevereiro de 1991.

Saulo, o maior artilheiro da história do clube, faz a sua primeira partida com a camisa do Paraná Clube no dia 13 de março, contra a equipe do Criciuma, e aos 33 minutos do 2° tempo faz o seu primeiro gol.

Na partida diante do Coritiba, disputada no dia 7 de abril, o Paraná Clube conquistou a sua primeira vitória no clássico, vencendo com um gol do lateral esquerdo Gilson aos 30 minutos do 2° tempo.

Apesar de crescer durante a competição, a equipe do Paraná Clube, não consegue a vaga para a 1ª divisão, parando nas quartas de final.

Para comandar a equipe no campeonato paranaense, foi contatado o técnico Otacílio Gonçalves, que começa com o pé direito vencendo na estréia a equipe do Toledo por 1 a 0, com um gol do artilheiro Saulo.

A equipe fica a um ponto do tão sonhado título, após a vitória dramática e de virada diante da equipe do Sport de Campo Mourão na Vila Capanema, o zagueiro Castro faz o gol da vitória aos 47 minutos do segundo tempo, começando a festa na Vila Capanema.

No dia 8 de dezembro o Paraná Clube conquistava o seu primeiro título de campeão paranaense, ao empatar em 1 a 1, com a equipe do Coritiba. O gol Tricolor foi anotado pelo lateral esquerdo Ednélson.

Durante todo o campeonato a equipe manteve uma regularidade, vencendo 17 partidas, empatando 5 e perdendo apenas 4 partidas. Algumas partidas foram ganhas com goleadas como 4 a 1, diante do Grêmio de Maringá, 6 a 1 diante do Londrina, e 4 a 0 na equipe do Operário de Ponta Grossa, e o centroavante Saulo foi o artilheiro com 18 gol assinalados.

Linha do Tempo: 1990

No dia 4 de fevereiro, o Paraná Clube faz a primeira partida da sua história diante do Coritiba no Estádio Couto Pereira.
A estréia do novo clube no seu estádio, acontece no dia 10 de fevereiro, diante da equipe do Casvavel, e o ponta direita Sérgio Luiz aos 40 minutos do 2° tempo, faz o primeiro gol da história do ParanáClube.

No dia 14 de abril, na partida diante do Sport de Campo Mourão, o zagueiro e capitão Wágner, sai de campo, após um choque com o lateral do Sport. A princípio a contusão não era das mais graves, mas alguns dias depois o capitão entra em coma e falece no dia 20 de abril.

No dia 17 de maio, o Paraná Clube aplica a maior goleada da sua história em campeonatos paranaenses, faz 9 a 1 na equipe do Paranavaí.

No dia 15 de junho, o Paraná Clube vai até a cidade de Ponta Grossa e o meia Marquinhos Ferreira, marca o gol mais rápido do novo clube: aos 30 segundos do primeiro tempo.

No primeiro campeonato paranaense de sua história o Paraná Clube fica em 3° lugar.

Nos meses de agosto e setembro, o Paraná Clube participa da seletiva para a 3ª divisão, e se classifica em primeiro lugar e com isso garante o direito de participar de sua primeira competição a nivel nacional.

A estréia aconteçe no dia 7 de outubro diante do América de Minas , e com dois gols do meia Adoílson o Paraná Clube conquista a primeira vitória.

Na partida frente a equipe do Caxias, no dia 14 de outubro, o meia Serginho faz um gol aos 42 minutos do 1° tempo e que mereceu uma placa nas sociais do Estádio Durival de Britto e Silva.

Nas quartas de finais, a equipe do Paraná Clube enfrentou a equipe do Bangu, na Vila Capanema, e ao empatar em 0x0, assegurou o direito de disputar a 2ª divisão do próximo ano.

Na sua primeira participação a nível nacional, a equipe do Paraná Clube ficou em 3° lugar.


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Estádio Durival de Britto e Silva


  Na década de 20 os funcionários da Rede Ferroviária disputavam animadas partidas de futebol no campo próximo ao pátio de manobras da Rede e essas partidas valiam uns pastéis e um barril de chopp e o vencedor levava tudo.
Com o passar do tempo mais times eram formados por setores da Rede Ferroviária e os torneios tinham cada vez mais times. Então surgiu a idéia de fazer uma equipe para disputar o campeonato amador e no dia 12 de fevereiro de 1930, na residência do Sr. Ludovico Bradalize, nascia o Clube Atlético Ferroviário.
O clube foi conquistando seu espaço e surgiu a idéia da construção de um Estádio, e incentivado pelo empreiteiro Reinaldo Thá, que prestava serviços à Rede Ferroviária, o superintendente da empresa, Durival Britto e Silva, entusiasmou-se com o projeto feito pelo arquiteto Rubens Maister, projetista da construtora Thá. O presidente do Clube, Heron Wanderley, achou ótima a idéia de Reinaldo Thá, mas avisou que o Ferroviário não dispunha de recursos para a execução da obra. Como o então coronel Durival Britto também informou que a Rede não poderia bancar uma parada daquele porte, o dinâmico Reinaldo Thá pegou o pião na unha e foi a luta, atrás do dinheiro, do material e da mão-de-obra para fazer o estádio.
O Estádio era o mais moderno e imponente que impressionou a Curitiba da década de 40 e era o 3° maior estádio particular da época, e para essa inauguração contou com a presença do governador do estado do Paraná, Moisés Lupion.
Para enfrentar o Ferroviário veio o poderoso time do Fluminense, campeão carioca de 1946, e tinha craques como Ademir Menezes, o Queixada e o lateral Bigode e que integrariam a seleção na Copa do Mundo de 1950 e a partida foi realizada em uma 5ª-feira a noite e serviu para testar o sistema de iluminação da Vila.
O atacante do Fluminense Careca fez o primeiro gol do Estádio e Janguinho fez o gol do Ferroviário, no final Fluminense 5 a 1.
A equipe do Ferroviário jogou com  Pianowski, Fedato e Biguá; Nelsinho Ferreira (Nelson) e Janguinho; Zequinha, Emédio (Cecílio), Isualdo, Darci e Rosinha.
Quando o Brasil ganhou o direito de sediar a Copa do Mundo de 1950, a CBD, então Confederação Brasileira de Desportes, incluiu Curitiba para ser uma das sub-sedes, pois a cidade tinha o 3° maior estádio do País. Entre os membros da comissão de vistoria estava o paranaense Mozart Giorgio, nascido na zona do Tigre e torcedor do Britânia, que prestava serviços na CBD e o estádio foi aprovado por unanimidade.
No dia 25 de junho de 1950, um domingo frio e cinzento, precedido de um sábado chuvoso, aconteceria a primeira partida de uma Copa do Mundo na cidade de Curitiba. A cidade vivia um alvoroço nunca visto anteriormente. A partida entre a Espanha e USA, foi vencida pela “Fúria Espanhola” , por 3 a 1, e um público de 9.311 torcedores acompanharam a partida e a renda foi de Cr$ 398.180,00.
No dia 29 de junho de 1950, uma quinta-feira, Suécia e Paraguai empataram em 2 a 2, e o público presente ao estádio foi de 7.903 pagantes.
Tudo saiu conforme o planejado e a CBD enviou um fax a Federação Paranaense de Futebol congratulando pelo sucesso na organização dos dois jogos e o “Colosso de Vila Capanema”, entrava para a história das grandes Estádios do mundo.
Mas não era apenas o futebol que levava o público para a Vila Capanema, e por muitos anos as olimpíadas estudantis e militares eram realizados nas dependências do Estádio. Eram provas de atletismo e corridas de bicicleta. A maior e melhor praça de esportes atendia a todos públicos.
A Vila Capanema foi palco de grandes jogos e grandes finais de campeonatos, em 1950 o Ferroviário levou a melhor sobre o Coritiba e conquistou o título de 1950, também conhecido como “Ano Santo”.
Três anos mais tarde, no dia 28 de novembro de 1953, o Ferroviário conquistava o seu mais importante título, “Campeão do Centenário”, mais uma grande festa na Vila.
No dia 5 de dezembro de 1965 e Ferroviário conquistava mais um título no Estádio Durival de Britto, enfrentaria mais uma vez a equipe do Coritiba e com dez homens desde o primeiro tempo, ganho com um gol de Bídio, aos 10 minutos do 2° tempo e mais uma festa da torcida Tricolor.
Alguns fatos marcaram o Estádio Durival de Britto e Silva como o famoso “cai-cai”, do Cascavel na final do campeonato paranaense de 1980 contra o Colorado, viu também o preparador físico Luís Roberto Matter dar uma de zagueiro aos 43 minutos do segundo tempo, tirando a bola de dentro do gol e correndo para os vestiários.
Após muitos anos a festa da conquista de um campeonato voltou a ser comemorada na Vila Capanema onde 16 mil torcedores compareceram e viram o Paraná Clube ganhar do Matsubara por 3 a 1 e conquistar o título de campeão paranaense de 1993.
Em novembro de 2005, começaram as obras para ampliação da Vila Capanema, com a construção da Curva Norte e dos camarotes, e essa seria a primeira vez que teria uma ampliação no estádio desde sua construção na década de 40.
A reinauguração do novo Estádio Durival de Brito e Silva, aconteceu no dia 20 de setembro de 2006, no jogo entre Paraná Clube e Fortaleza.
Nesses muitos anos o querido Durival de Britto, teve muitas histórias pra contar, e muitas histórias serão contadas pelo nosso querido Paraná Clube. 


Portão de entrada do Estádio em dezembro de 1999.
Relógio em dezembro de 1999.
Reta do relógio em dezembro de  1999.

Reta do relógio em julho de 2006.


Entrada principal e estacionamento, julho de 2006.

Camarotes , setembro de 2006.

Entrada principal e estacionamento, setembro de 2006.
Arquibancada social em setembro de 2006.
Fonte: Arquivo Pessoal. 
Fotografias: Arquivo Pessoal.
Qualquer cópia feita deste blog deverá conservar todas as informações sobre os direitos autorais, bem como acompanhado pela referência de sua respectiva fonte, citando o endereço eletrônico da página














sábado, 6 de abril de 2013

Memória Tricolor: Estádio do Palestra Itália

No dia 15 de março de 1964 o Palestra Itália inaugurava o Estádio Moisés Lupion, localizado  no bairro do Tarumã.
Com a inauguração do seu estádio, o Palestra Itália queria fazer com que seus adversários sentisem a pressão do "Inferno Verde", como ficou conhecido.
Em 1964 o presidente do clube era o senhor Brasil Soldati, que preparou o programa de inauguração:
10:00 horas: coquetel as autoridades e convidados;
10:30 horas: visita as instalações do novo estádio;
15:30 horas: partida inaugural entre as equipes do Palestra Itália e do Água Verde.

Entre as autoridades presentes, merecem um destaque:
Sr. Otto Doetche, representando o prefeito de Curitiba;
Dr. Agostinho Schwaba, representando o o diretor técnico do DER;
Dr. Gilberto de Abreu Pires, presidente do Conselho Regional de Desportos;
Dr. José Milani, presidente da Federação Paranaense de Futebol;
Major Rui Rui Batista Marcondes, menbro do C.R.D;
Dr. Ney Simas Pimão, presidente do Clube Atlético Ferroviário;
Dr. Luiz Nascimento, representante do Água Verde;
Dr. Waldomiro Rauth, presidente do Real.

Lauro Araújo Pimentel foi o juiz da partida, sendo auxiliado por Reinaldo José Fizziola e Wilson Nascimento.
As 15:30 horas o juiz deu início a partida e o primeiro gol no novo estádio não demorou a sair, aos 4 minutos de partida Grilo recebeu um lançamento pela meia esquerda e cruzou para Duílio marcar.
No segundo tempo a equipe do Água Verde fez o seu  segundo gol aos 13 minuto,com Gasparim.
O destaque da partida foi o jogador Grilo do Água Verde.
Apesar do mau tempo em Curitiba, um bom público compareceu ao estádio, proporcionando uma arrecadação de Cr$ 132.200,00.
As equipes:
Palestra Itália: Osires (Fernando); Fontanelli,  Dinho, Orley e Cide; Martelo e Nene; Odirley II, Djalma e Renê.
Água Verde: Antoninho; Leumir, Luis (Mário Ferreira), Ticão e Fonti; Japonês (Juquinha) e Pacífico; Luizinho (Chico), Duílio (Breno Mello), Grilo e Gasparim.


O goleiro Fernando sai para praticar a defesa na partida inaugural do
Estádio do Palestra Itália



Fonte: Arquivo Pessoal.
Fotografia: Palestra Itália x Água Verde, Jornal Tribuna do Paraná.

Qualquer cópia feita deste blog deverá conservar todas as informações sobre os direitos autorais, bem como acompanhado pela referência de sua respectiva fonte, citando o endereço eletrônico da página